Demência Frontotemporal (DFT): entenda o que é, suas causas e tratamentos

22 de fevereiro de 2023

 Um dos maiores astros de Hollywood, Bruce Willis, conhecido por filmes como "Duro de matar" e "O sexto sentido", foi diagnosticado aos 67 anos com demência frontotemporal. Apesar de ser o tipo mais comum de demência em pessoas com menos de 60 anos, o anúncio causou espanto em muitas pessoas. Por isso vamos trazer aqui um resumo das causas, sintomas e tratamento para você ficar por dentro de tudo.

 

A demência frontotemporal (DFT) uma doença neurodegenerativa e incurável que geralmente acomete indivíduos entre 45 e 65 anos de idade, podendo causar problemas de comunicação, bem como mudanças no comportamento, personalidade ou movimento.

Diferente de outros tipos, a demência frontotemporal afeta significativamente o comportamento e a personalidade de uma pessoa, mas mantém o funcionamento cognitivo relativamente preservado.

 

Qual a diferença entre a demência frontotemporal e os outros tipos de demência?

 

Em geral, os quadros de demência envolvem um grupo de doenças que acaba comprometendo a habilidade cognitiva do indivíduo, principalmente na terceira idade. Usualmente, 50% dos diagnósticos, estão relacionados com doença de Alzheimer, que tem características marcantes e importantes já bem conhecidas.

 

Quais são os tipos de demência frontotemporal?

 

·      Variante comportamental: chama mais atenção pelas alterações de comportamento. A pessoa fica desinibida e não consegue se controlar. Afeta a personalidade do paciente.

 

·      Demência semântica: a pessoa não consegue mais compreender as coisas que já compreendia anteriormente, embora possa ter preservadas a atenção e a memória. Tem dificuldade para dar nome aos objetos e entender discursos.

 

·      Afasia progressiva não fluente: caracteriza-se principalmente pela alteração lenta e progressiva da habilidade de falar.

 

Como é feito o diagnóstico?

 

Após a avaliação médica com informações sobre o estado de saúde do paciente, o médico poderá solicitar uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética para ajudar no diagnóstico da doença.


É uma doença hereditária? É possível evitar a doença?

 

Sim. Existe uma correlação com a questão hereditária. Ou seja, filhos de pessoas que tiveram demência frontotemporal têm uma maior chance de serem diagnosticados com a doença.

Como há questão genética envolvida, se a doença tiver que se manifestar, nada irá impedir que isso aconteça. Mas se a pessoa tem um estilo de vida mais saudável, o órgão está mais saudável e o impacto pode ser mais brando, sendo mais fácil reabilitar o paciente.

 

É uma doença que possui cura? Como é o tratamento?

 

É uma doença neurodegenerativa e incurável. Geralmente, o tratamento instituído é multidiciplinar envolvendo uma reabilitação neuropsicológica, com apoio da fonoaudiologia.

Medicamentos usados para doença de Alzheimer e Mal de Parkinson não funcionam para pacientes com demência frontotemporal. Porém os remédios que têm a ver com a serotonina podem funcionar, muitas vezes tratando também sintomas relacionados com a depressão, falta de motivação e a compulsão.

 


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