A doação de órgãos e tecidos é um gesto de solidariedade e generosidade que pode oferecer uma nova chance de vida para pessoas que sofrem com doenças crônicas e estão na lista de espera por um transplante. Mas infelizmente, em volta deste tema existem muitos mitos que acabam fazendo com que as pessoas optem por não manifestar sua vontade de ser doador.

Por isso, em comemoração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, 27 de setembro, neste blog vamos ajudar a esclarecer várias dúvidas sobre esse tema, com intuito de incentivar o diálogo aberto e honesto sobre o assunto e dissipar mitos e tabus.

Para doar órgão não é necessário deixar nenhum documento por escrito.

VERDADE! Basta expressar sua vontade de ser doador para sua família (primeiro ou segundo grau), pois é a família que tomará a decisão final em caso de morte encefálica.

Idosos e pessoas que tiveram algum tipo de doença não podem doar órgãos.

MITO! Todas as pessoas podem ser potenciais doadores.

O corpo do doador fica deformado após a doação.

MITO! Os órgãos e tecidos doados são removidos por meio de cirurgia de forma cuidadosa e respeitosa, por equipes médicas especializadas. Portanto, a doação não desfigura o corpo.

Após a doação, o sepultamento precisa ser feito em caixão lacrado.

MITO! O corpo pode ser velado ou cremado sem nenhum tipo de cuidado diferenciado.

Uma única pessoa pode salvar até 8 vidas.

VERDADE! De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, é possível fazer a doação de coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas, tecidos, córnea, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical.

A família do doador precisa arcar com os custos da doação.

MITO! Os familiares precisam apenas autorizar a doação, não havendo nenhum custo financeiro para a família.

Se os médicos da emergência souberem que sou doador, não vão se esforçar para me salvar.

MITO! Independente de você ser doador de órgãos ou não, se você estiver doente ou ferido a principal prioridade da equipe médica é salvar a sua vida! O processo de doação de órgãos inicia-se somente quando uma pessoa é diagnosticada com morte encefálica, o que significa que o cérebro parou de funcionar de forma irreversível.

O Dia Nacional da Doação de Órgãos é uma oportunidade para refletir sobre a importância desse ato de generosidade e solidariedade que pode salvar vidas. Vamos unir esforços para promover a conscientização e incentivar a doação, para que mais pessoas possam desfrutar da esperança e da oportunidade de viver plenamente.

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