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O que toda gestante precisa saber
Reunimos em uma matéria as principais informações que toda gestante precisa saber. Confira!
Apesar de ser uma fase muito especial da mulher, a gestação gera dúvidas e preocupações principalmente em mamães de primeira viagem. Quem se torna gestante passa por uma montanha russa de emoções, fica cheia de questionamentos e até mesmo com medo, mas aí vem a boa notícia: isso é absolutamente normal. O segredo é estar bem informada para passar por todos esses processos de maneira mais leve. Por isso, reunimos aqui respostas para dúvidas comuns e dicas úteis para uma gestação tranquila e saudável.
Primeiramente, se você desconfia que está grávida, se atente aos sinais do seu corpo. Eles podem ser indícios de uma gestação.
Confira os principais:
- Inchaço abdominal e cólicas
- Menstruação desregulada ou atrasada
- Mamas sensíveis e escurecimento da aréola
- Sono excessivo e muito cansaço
- Enjoos
- Aversão a cheiros fortes

Para confirmação da gestação, muitas mulheres utilizam, em um primeiro momento, os testes disponíveis em farmácia e em seguida o exame de sangue colhido em laboratório.
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Pré Natal
É hora de iniciar um acompanhamento médico. Agende uma consulta com um ginecologista ou obstetra de confiança e faça os exames solicitados pelo especialista. Essa bateria de exames é indispensável no início da gestação como forma de prevenção e cuidados não apenas com o bebê mas com a mãe também. A partir daí as consultas serão mensais e geralmente após o sexto mês, tornam-se quinzenais. Ao entrar no último mês, é aconselhável que virem consultas semanais.
(Quase) tudo muda
A partir de agora, é importante ter consciência de que todas as suas escolhas e hábitos interferirão na saúde do bebê. Por isso, é aconselhável cortar as bebidas alcoólicas – que podem prejudicar o desenvolvimento fetal – e o cigarro que prejudica a circulação e impede que nutrientes cheguem até o bebê. Em relação a alimentação, é recomendável evitar o consumo de açúcar, gordura, cafeína, produtos industrializados e peixes crus, além de se atentar de forma mais rigorosa com a higienização de frutas e legumes. Para melhor desenvolvimento do feto, o ideal é consumir alimentos naturais, repletos de vitaminas, sais minerais e outros componentes importantes para a saúde do corpo humano.
Ainda sobre alimentação… não coma por dois!
Como indicamos acima, aposte em uma dieta balanceada e completa, mas que não ultrapasse as porções necessárias para o seu corpo e para o crescimento do seu bebê. O excesso de comida, aumenta o risco de desenvolver diabetes gestacional, por exemplo, além de enjoos e azias. Equilíbrio é tudo!
Mudanças no corpo e dores comuns
Além do ganho de peso durante os meses de gestação, é comum que algumas dores apareçam neste período. É o caso das costas, principalmente na área da lombar, nas pernas, no nervo ciático, pés e uma dor bem específica no osso da virilha. O inchaço também é algo super comum entre as gestantes e que pode ser aliviado com uma boa hidratação, caminhadas e drenagem linfática.
Desenvolvimento do bebê
O desenvolvimento do bebê é mensurado de acordo com as semanas de gestação.
- Primeiro trimestre – 1º a 13º semana
- Segundo trimestre – 14ª até a 26ª semana – fase em que é possível identificar o sexo do bebê
- Terceiro trimestre – 27ª até a 40ª semana
Durante estas 3 fases, acontece a formação dos órgãos principais e das capacidades e dos sentidos. A melhor forma de acompanhar as transformações é por meio do pré-natal, com as consultas e ultrassonografias. Uma gestação dura, em média, 40 semanas mas pode chegar a até 42 semanas. Nesses últimos períodos, tanto o corpo do bebê quanto o organismo da mãe passam a se preparar para o parto.

Preparação para o parto
Com o nascimento do bebê se aproximando, é natural que a expectativa e ansiedade pela hora do parto também cresçam. Sendo assim, é de suma importância que a gestante tire todas as dúvidas que lhe causem apreensão. Vale conversar abertamente com seu médico, ler livros sobre o assunto e até fazer cursos a respeito, se achar necessidade. Quanto mais informação tiver, mais preparada.
Parto normal ou cesárea?
Isso varia de caso para caso, mas o parto normal costuma ser mais saudável, seguro e a recuperação da mãe é mais simples e rápida. No entanto, a cesárea geralmente é indicada em algumas situações e quadros ou até mesmo se for uma escolha da gestante.
Identifique os sinais
É válido ressaltar que existem variações entre as gestantes, mas há alguns sinais que podem identificar o início do trabalho de parto:
- Contrações de treinamento
- Pressão no baixo ventre
- Início das contrações (quanto mais próximas umas das outras, maior a indicação do trabalho de parto)
- Eliminação de líquido – pode indicar que a bolsa estourou.
No caso de algum desses sinais, o ideal é procurar apoio especializado rapidamente para monitoração. Se realmente for a hora, você passará um tempo variável em trabalho de parto para enfim, dar à luz!
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Atividade física
Exceto no caso de uma gravidez de risco – que necessita de cuidados especiais e até mesmo repouso – é aconselhável para gestantes a prática de exercícios leves a moderados. É o caso de caminhadas, hidroginástica e pilates. Decerto, é importante destacar que consultar seu especialista sobre o tipo de exercício, frequência e intensidade ideal para você, é primordial.
Descanse
Durante a gestação, é indicado que a gestante descanse e durma o quanto puder. Claro que é importante manter uma rotina ativa, mas reserve um tempo extra no seu dia ou final de semana para repousar e para momentos de relaxamento. Ah e evite pegar muito peso ou fazer grandes esforços, ok?
Tome sol
O sol é o principal provedor de vitamina D para o nosso corpo. Durante a gravidez está vitamina torna-se ainda mais fundamental já que ajuda a diminuir o risco de aborto espontâneo, promove o crescimento saudável da placenta e reduz o risco de pré-eclâmpsia. O ideal são 15 minutos diários em regiões como braços, pernas, abdômen e costas. O uso de bonés e protetor solar são recomendados para evitar manchas, uma vez que a pele da gestante é mais sensível. Reiteramos a importância de consultar seu médico para orientação de forma personalizada – de acordo com o seu quadro clínico.
Cuide da saúde mental
Ultimamente, muito tem se falado da importância de cuidarmos da nossa saúde mental, não é mesmo? Isso deve ser intensificado ainda mais na gestação, uma vez que as mudanças, ansiedades, aflições e responsabilidades aumentam. De acordo com um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, 25% das mulheres tem depressão na gestação ou pós-parto.
Portanto, reserve tempo para este autocuidado. Fortaleça sua mente com exercícios de respiração e evitando pensamentos negativos e criando afirmações positivas. Primordialmente, mantenha contato com a sua rede de apoio e familiares e se possível, tenha acompanhamento de um terapeuta ou psicólogo durante este período. Saiba que tudo vai ficar bem.

Se organize com antecedência
Se puder, não deixe nada para última hora. Isso porque imprevistos podem acontecer e quanto mais organizada estiver, menos serão as chances de preocupação ou de problematizar a situação.
Isso vale para enxoval, itens para o quartinho e até mesmo assuntos como “quem vai te acompanhar no parto” ou “te ajudar nos primeiros dias”.
Se antecipe no preparo da mala de maternidade não esquecendo dos itens básicos como fraldas, paninhos, roupinhas e manta. Deixe a mala em um lugar de fácil acesso e já montada com trocas de roupa, pijamas e produtos de higiene também para você.
Outra dica, no caso de não ter alguma ajuda com o bebê nos primeiros dias, é deixar refeições saudáveis e nutritivas prontas e congeladas para você. Já separe em porções individuais antes de congelar. Assim basta esquentá-las entre um intervalo e outro, sem a necessidade de cozinhar todos os dias. Faça isso 1 ou 2x na semana, por exemplo, e ganhe tempo.
Para concluir, como dissemos no início da matéria, é normal as frequentes preocupações durante a gestação. Entretanto, com as informações corretas e o acompanhamento médico ideal, é possível passar por uma gravidez tranquila e repleta de boas memórias.
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